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quarta-feira, 6 de maio de 2009

O namoro "destrutivo"

Por: Martha Morales

Os namoros destrutivos são possessivos e infantis, asfixiam, impedem a mobilidade, o tempo e a liberdade, obstruem e dificultam os estudos, trabalho, esporte, relacionamentos famíliares, sociais e amizades.

É preciso aprender a amar. Tomás Melendo diz que atualmente este tema está ausente. Confunde-se o amor com o sentimentalismo brega. Amar é querer bem ao outro em quanto outro. No animal a referência é sempre o "eu", o bem próprio. Existem coisas que o atraem e coisas que rejeita. O ser humano, pelo contrário, pode pôr entre parênteses seus instintos e realizar algo porque vê que aquilo é bom, mesmo que a ele isso não lhe atraia ou não lhe interesse.

Quando ama, o ser humano pode colocar entre parênteses sua conveniência, sua comodidade, seu prazer. Amar é querer o bem; não é fácil perseguir o bem do outro porque existe uma forte tendência ao egoísmo. O bem que oferecemos à pessoa amada deve ser um bem real, alguma coisa que a faça melhor e não que beneficie somente a mim.

Qualquer bem, somente é um bem se melhorar a pessoa. O que significa dizer melhorar a pessoa? Que a faça mais plena, mais completa, mais inteira; vai ser alguma coisa que a aproxime a seu destino de amor, que a aproxime a Deus. Quando queremos bem a uma pessoa, a ensinamos a querer, a controlar-se, a ser amável.

Um namorado destrutivo não escreverá cartas a sua namorada, desejará acompanhá-la a todos os lugares, estará constantemente tratando de experimentar com ela beijos e carícias profundas. Além disso, procurará somente o lado sexual da relação, ligará todas as horas, vai querer vê-la desde cedo e despedir-se já tarde da noite. Demonstrará ciúmes, fará ameaças e exercerá uma manipulação às vezes escondida. Essa pessoa cria conflitos emocionais e tira a paz interior.

Cultivar uma amizade prévia.

A definição de noivado especifica que se trata de um compromisso - embora alguns não gostem de falar de compromissos -, de tratamento afetivo adquirido entre dois excelentes amigos. Os cônjuges, antes de sê-lo, deveriam ser os melhores amigos. Caso contrário, seu casamento pode fracassar. Os noivos, antes de serem noivos devem ser excelentes amigos.

Os jovens procuram constantemente o companheiro ideal, ou pelo menos adequado, mas freqüentemente erram e se decepcionam. Quando um amigo conversa com eles sobre os defeitos do ser amado (idealizado), ficam zangados. Então o(a) amigo(a) se afasta murmurando que "o amor é cego".

Nem sempre é bom trocar uma amizade por um amor. Mas o verdadeiro amor - o amor maduro - não é cego, não idealiza. Os que se apaixonam por um rosto ou por um corpo acostumam se desesperar quando vem o desejo de beijar, abraçar, sentir a proximidade do outro.

Quando alguém diz: "Não tenho tempo", é preciso perguntar: "Para que?", porque tempo existe muito. Hoje, alguns não têm tempo para a amizade porque perderam o gosto pela amizade.

Etapas do enamoramento

• Cortejo. - Existe uma química, um magnetismo, uma atração, uma alegria de viver. É a fase das declarações amorosas. O tempo de duração desta fase pode ser desde uns dias até uns meses. Um jovem pode amar, mas como saber se realmente quer bem a sua(seu) namorada(o)? A única maneira de sabê-lo é perguntando se este jovem se tornou uma pessoa melhor: melhor estudante, filho, amigo; se, a partir de quando começou o namoro, tira melhores notas e se supera mais no tratamento com os famíliares, com os professores e companheiros.

• Conhecimento. - é a essência do namoro, o casal se conhece profundamente. Caminham de mãos dadas, trocam carícias leves. É uma etapa que pode se prolongar meses ou anos. Muitos não se conhecem porque somente falam de temas superficiais ou porque não se mostram como realmente são. Se não conhecerem os defeitos do ser amado, não o conhecem em profundidade porque não existem seres perfeitos. Uma vez que se conhecem os defeitos, tem-se a impressão de que a outra pessoa insiste neles para contrariar, mas não é assim; pode ser um defeito ou costume que já estava presente, mas que o outro não tinha notado. Uma pessoa apaixonada dizia: "Quando fica com raiva, deixa de ser ele, fica irreconhecível". Pois então procure conhecê-lo porque é assim e você ainda tem tempo para terminar ou para aceitá-lo como é.

• Compromisso. - existe promessa de amor e fidelidade. Fala-se de exclusividade no amor. Nesta etapa se planeja o casamento. Para que o amor cresça é preciso que supere dificuldades, por isso é contraditório que "diante de uma dificuldade" se procure fugir, porque esta fuga impede que o amor de desenvolva. Para superar uma dificuldade, é preciso lutar e fortalecer a personalidade.

• Intimidade. - foi construída a base de uma relação profunda e há uma comunicação profunda sobre as virtudes e os defeitos de cada um, a maneira de pensar o casamento e a educação dos filhos. Pensa-se no futuro, em estar juntos toda a vida, "nas alegrias e sofrimentos". Se não se confia que o ser amado vai melhorar, não há nada que fazer. O que faz uma pessoa mudar é a fé que depositamos nela, em sua transformação.

Muitos casais não seguem esta ordem, deixam fora todo tipo de comprometimento e abreviam o tempo até o impossível. Ao se sentirem atraídos, procuram as carícias íntimas; é o caso típico das novelas e de alguns casais dos Estados Unidos, por exemplo. As personagens se apaixonam e a seguir vão para a cama.

Uma relação sem conhecimento (segunda etapa) e sem compromisso (terceira etapa) está destinada a fracassar e deixará graves seqüelas.

Tomás Melendo diz que é preciso purificar nossos amores. Podemos melhorar em muitos aspectos, mas como pessoas só melhoramos quando elevamos a categoria de nossos amores. Acertamos quando dizemos: "Vou tratar de ser melhor unicamente e exclusivamente para amar melhor às pessoas que devo amar". Assim, tudo está em função do amor: tenho que descansar para poder sorrir e amar mais a quem quero amar. Por que tenho que amar as outras pessoas? Justamente porque são pessoas.

Amar é desejar que a pessoa amada se desenvolva, seja melhor e alcance a plenitude a qual está chamada. Amar é aplaudir a Deus, é dizer-lhe: "Com este(esta) tu realmente fizeste maravilhas".

Fonte: rccjovem.com

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