ARTIGOS, ESTUDOS, PREGAÇÕES E OUTROS TEXTOS

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terça-feira, 5 de maio de 2009

35 mensagens do Papa aos jovens em Sydney

“Profetas de uma nova época”, chamou Bento XVI aos jovens na Austrália. Para os que estavam presentes e para quem não estava, resumimos em 35 idéias breves algumas intervenções do Santo Padre.

SIGLAS QUE ASSINALAM A ORIGEM:
(com ligação para os textos completos em www.vatican.va)

A: Acolhida (17-07-2008)
EI: Encontro inter-religioso (18-07-2008)
ND: Universidade de Notre Dame (18-07-2008)
CSM: Missa na Catedral de Santa Maria (19-07-2008)
VI: Vigília com os jovens (19-07-2008)
ME: Missa de Encerramento/Angelus (20-07-2008) [Topo]

Fonte: http://www.opusdei.org.br/
1. “Como fonte de nossa vida nova em Deus, o Espírito Santo também é, de um modo muito real, a alma da Igreja, o amor que nos une ao Senhor e entre nós, e a luz que abre nossos olhos para ver as maravilhas da graça de Deus em todos nós”. ME

2. “Temos que permitir que o amor de Deus penetre na dura crosta de nossa indiferença, de nossa aridez espiritual, de nosso conformismo cego com o espírito de nosso tempo. Somente então podemos lhe permitir que acenda nossa imaginação e plasme nossos desejos mais profundos. Por isso, a oração é tão importante: a oração quotidiana privada na tranqüilidade de nossos corações e diante do Santíssimo Sacramento e a oração litúrgica no coração da Igreja”. ME

3. “Jovens: que deixareis à próxima geração? Estais construindo vossas vidas sobre bases sólidas? Estais vivendo vossas vidas, deixando espaço ao Espírito num mundo que quer esquecer-se de Deus, ou inclusive recusá-lO em nome de um falso conceito de liberdade? Como estais usando os dons que se vos têm dado, a “força” que o Espírito Santo está disposto a difundir agora sobre vocês?”. ME

4. “Uma nova geração de cristãos está chamada a contribuir à construção de um mundo no qual a vida seja acolhida, respeitada e cuidada com atenção, não recusada ou temida como uma ameaça e por tanto, destruída. Uma nova época na qual o amor não seja ávido ou egoísta, mas puro, fiel e sinceramente livre, aberto aos demais, respeitoso de sua dignidade, um amor que promova seu bem e irradie alegria e beleza. Uma nova era na qual a esperança nos libere da superficialidade, da apatia e do egoísmo que danam nossas almas e envenenam as relações humanas”. ME

5. “Queridos jovens amigos, o Senhor vos está pedindo que sejais profetas desta nova época, mensageiros de seu amor, capazes de atrair as pessoas ao Pai e de construir um futuro de esperança para toda a humanidade”. ME

6. “O mundo precisa de uma renovação. Em muitas sociedades, junto à prosperidade material, está se estendendo o deserto espiritual: um vazio interior, um medo indefinível, um sentido escondido de desespero. Quantos de nossos coetâneos construíram cisternas rompidas e vazias numa busca desesperada de sentido, do sentido último que somente o amor pode dar? Também a Igreja precisa desta renovação! Tem necessidade de vossa fé, de vosso idealismo e de vossa generosidade para poder ser sempre jovem no Espírito”. ME

7. “Não tenhais medo de dizer que “sim” a Jesus, de achar vossa alegria em fazer sua vontade, vos doando completamente para chegar à santidade e usando vossos talentos ao serviço dos demais!”. ME

8. “Há mais alegria em dar do que em receber. Não duvideis jamais da verdade das promessas de Nosso Senhor, segundo as quais a cada vez que oferecemos nossa criatividade, nossos recursos, nossas pessoas, recebemos depois tudo com abundância”. ME

9. “A colaboração harmoniosa entre religião e vida pública é muito importante numa época na qual alguns chegaram a pensar que a religião é causa de divisão mais do que uma força de unidade. Num mundo ameaçado por formas de violência sinistras e indiscriminadas, a voz unânime dos que têm um espírito religioso estimula às nações e às comunidades a resolver os conflitos com instrumentos pacíficos, respeitando plenamente a dignidade humana”. EI

10. “O sentido religioso guia-nos ao encontro das necessidades dos demais e a buscar vias concretas para contribuir para o bem comum. As religiões possuem um papel particular neste contexto, na medida em que ensinam às pessoas que o autêntico serviço exige sacrifício e autodisciplina, que por sua vez devem ser cultivadas por meio da abnegação, a temperança e o uso moderado dos bens naturais”. EI

11. “A religião, ao nos recordar as limitações e a debilidade do ser humano, impulsiona-nos a não colocar nossas esperanças últimas neste mundo que passa”. EI

12. “A verdadeira fonte da liberdade encontra-se na pessoa de Jesus de Nazaré. Os cristãos crêem que Ele nos revela plenamente as potencialidades humanas para a virtude e o bem; Ele liberta-nos do pecado e das trevas”. EI

13. “Pensareis que no mundo de hoje é improvável que as pessoas adorem outros deuses. Mas às vezes fazem-no sem dar-se conta. Os falsos “deuses” estão quase sempre unidos à adoração de três realidades: os bens materiais, o amor possessivo e o poder”. ND

14. “Os bens materiais, por si mesmos, são bons. Não sobreviveríamos sem dinheiro, roupa e casas. Mas se nos negamos a compartilhar o que temos com os famintos e os pobres, transformamos esses bens numa falsa divindade. Quantas vozes em nossa sociedade materialista nos dizem que a felicidade consiste em abarcar o maior número possível de bens e objetos de luxo! Mas assim os bens se transformam em falsas deidades. Em vez de dar a vida, são portadores de morte”. ND

15. “O amor autêntico é certamente bom. Quando amamos somos plenamente humanos. Mas com freqüência crê-se amar quando na realidade se tende a possuir ou a manipular à outra pessoa. Às vezes os demais são tratados como objetos para satisfazer as próprias necessidades. Que fácil é ser enganado pelas tantas vozes que em nossa sociedade sustentam um enfoque permissivo da sexualidade sem prestar atenção à modéstia, ao respeito próprio e aos valores morais que conferem qualidade às relações humanas!”. ND

16. “Em todos os Evangelhos Jesus ama especialmente aos que se equivocaram porque, quando se davam conta de seu erro, se abriam mais que os outros a sua mensagem de salvação. Os que desejavam reconstruir sua vida eram os mais dispostos a escutar a Jesus e a serem seus discípulos. Podeis seguir suas impressões; também vós podeis crescer especialmente perto de Jesus precisamente porque decidistes voltar a Ele”. ND

17. “Podemos cair na tentação de reduzir a vida de fé a uma questão de mero sentimento, debilitando assim seu poder de inspirar uma visão coerente do mundo e um diálogo rigoroso com as outras muitas visões que competem na conquista das mentes e os corações de nossos contemporâneos”. CSM

18. “Caminhai a cada dia à luz de Cristo mediante a fidelidade à oração pessoal e litúrgica, alimentados pela meditação da palavra inspirada por Deus. Que a celebração quotidiana da Eucaristia seja o centro de vossa vida”. CSM

19. “A castidade pelo Reino significa abraçar uma vida completamente dedicada ao amor, a um amor que vos faça capazes de dedicar-vos sem reservas ao serviço de Deus para estar plenamente presentes entre os irmãos e irmãs, especialmente entre os mais necessitados”. CSM

20. “A sociedade contemporânea passa por um processo de fragmentação devido a uma forma de pensar que é, por sua natureza, de curto alcance porque deixa de lado o horizonte completo da verdade, verdade relativa a Deus e a nós. Por sua mesma natureza, o relativismo não consegue ver o quadro inteiro. Ignora os princípios que nos fazem capazes de viver e crescer na unidade, na ordem e a harmonia”. VI

21. “O Espírito Santo! Sua função é esta: cumprir a obra de Cristo. Enriquecidos com os dons do Espírito Santo tereis força para ir para além das visões parciais, da utopia vazia, da fugaz precariedade, para oferecer a coerência e a certeza do testemunho cristão”. VI

22. “O amor tem uma característica particular: seu fim é permanecer. Por natureza, o amor é duradouro. O Espírito Santo oferece amor ao mundo: amor que dissipa a incerteza, que supera o medo do engano, que leva consigo a eternidade; o amor verdadeiro que nos incorpora à realidade que permanece”. VI

23. “O Espírito Santo é Deus que se entrega eternamente, como uma fonte inesgotável, se oferece sempre. Observando este dom incessante, vemos os limites do que é perecível, a loucura de uma mentalidade consumista. Em particular, começamos a entender porque a busca das novidades nos deixa insatisfeitos e desejosos de algo mais. Não estamos buscando um dom eterno, a Fonte que jamais se esgota?”. VI

24. “Queridos jovens: temos visto que o Espírito Santo realiza a maravilhosa comunhão dos fiéis em Cristo Jesus. Fiel a sua natureza de doador e ao mesmo tempo de dom, atua agora se servindo de vocês. Fazei que o amor unificador seja vossa medida, o amor duradouro vosso desafio, o amor que se entrega em vossa missão”. VI

25. “Vós estais chamados a viver os dons do Espírito entre os altos e baixos da vida quotidiana. Fazei que vossa fé amadureça mediante os sacramentos”. VI

26. “Estar verdadeiramente vivos é ser transformados a partir do interior, estar abertos à força do amor de Deus. Se acolheis a força do Espírito Santo, também vós podereis transformar vossas famílias, as comunidades e as nações. Libertai estes dons. Que a sabedoria, a inteligência, a fortaleza, a ciência e a piedade sejam os sinais de vossa grandeza”. VI

27. “Que mediante a ação do Espírito Santo, os jovens tenham a valentia de chegar a ser santos! Isto é o que precisa o mundo, acima de qualquer outra coisa”. A.

28. “Há algo de funesto que brota do fato de que a liberdade e a tolerância se separam freqüentemente da verdade. Tudo isso se alimenta da idéia, amplamente difundida em nossa época, de que não há uma verdade absoluta que guie nossa vida. O relativismo, dando valor a tudo sem discriminação, fez que ‘as experiências’ sejam o mais importante”. A.

29. “A vida não está governada pela sorte, não é casual! Vossa existência pessoal foi querida e abençoada por Deus e possui uma finalidade. A vida não é uma simples sucessão de fatos e experiências. É uma busca da verdade, do bem, da beleza. Com esse fim tomamos nossas decisões, exercemos nossa liberdade e, nisto, na verdade, no bem e na beleza, encontramos a felicidade e a alegria”. A.

30. “Não vos deixeis enganar pelos que vêem em vocês simples consumidores em um mercado de possibilidades indiferenciadas, onde a escolha em si mesma se converte em bem, a novidade se faz passar por beleza e a experiência subjetiva suplanta a verdade”. A.

31. “Cristo oferece mais. Oferece tudo. Só Ele, que é a Verdade, pode ser o Caminho e portanto a Vida”. A.

32. “Muitos jovens não têm esperança. Ficam perplexos em frente às questões que se lhes são propostas e com freqüência se sentem inseguros sobre onde encontrar respostas. Vêem a pobreza e a injustiça e desejam achar soluções. Sentem-se desafiados pelos argumentos daqueles que negam a existência de Deus e se perguntam como responder (…). Onde podemos achar respostas? O Espírito nos orienta para o caminho que conduz à vida, ao amor e à verdade. O Espírito orienta-nos para Jesus Cristo. NEle encontramos as respostas que buscamos”. ME

33. “[A Virgem] Maria teve que enfrentar muitas dificuldades em conseqüência daquele sim. Simeão profetizou que uma espada lhe atravessaria o coração. Quando Jesus tinha doze anos, passou os piores momentos que qualquer mãe pode experimentar quando, durante três dias, perdeu a seu Filho. E após a atividade pública de Jesus, sofreu a agonia de estar presente na sua crucificação e morte. Através de tantas provas, permaneceu sempre fiel a sua promessa, sustentada pelo Espírito de fortaleza. E foi recompensada com a glória”. ME

34. “Devemos permanecer fiéis ao sim com que aceitamos a oferta de amizade por parte do Senhor. Sabemos que não nos abandonará nunca que nos sustentará sempre com os dons do Espírito. Maria aceitou a “proposta” do Senhor em nosso nome. Dirijamo-nos a ela e lhe peçamos que nos guie nas dificuldades para permanecer fiéis à relação vital que Deus entabulou com cada um de nós”. ME

35. “Chegou o momento de dizer adeus, ou melhor, até cedo. A Jornada Mundial da Juventude 2011 se celebrará em Madri, na Espanha. Até então rezemos uns pelos outros e demos ao mundo nosso alegre depoimento de Cristo”. ME

Fonte: blog prof. Felipe Aquino / canção nova

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