ARTIGOS, ESTUDOS, PREGAÇÕES E OUTROS TEXTOS

Neste espaço, estamos compartilhando uma coletânea de artigos, estudos, pregações, palestras e outros textos sobre diversos assuntos da Igreja Católica, selecionados de sites que respeitam e amam a nossa Igreja. A intenção foi disponibilizá-los como ferramenta a fim de conhecermos um pouco mais a nossa fé e doutrina. Não deixem de visitar as fontes!

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Grupo de Oração Chama de Amor

sábado, 9 de maio de 2009

Entendendo os primeiros aspectos da vida de Cristo

Caríssimos amigos do blog Dominus Vobiscum, antes de mais nada uma Feliz Páscoa a todos. Que a alegria do ressuscitado seja a tua força, a tua paz e a tua alegria. Espero que você tenha vivido bem a Semana Santa, e participado das celebrações. É importante participarmos bem delas, para viver a Semana Santa com intensidade. Ele ressuscitou! Venceu a morte! Alegrem-se todos que Nele creem!

E nós continuamos nosso projeto de evangelização. Continuamos nosso estudo. Perdoem-me o longo hiato sem escrever nem postar nada. Mas eu precisava desse tempo. Precisava de um tempo a sós comigo, para conversar com os amigos, rezar, pensar… Enfim, as vezes nós precisamos um pouco dessas coisas. Essa semana santa também foi propícia a isso.

Mas agora voltamos ao nosso dia a dia, e retomo o blog para estudarmos os primeiros passos de Jesus.

O Catecismo nos destaca quatro pontos desse tempo: a circuncisão, a epifania, a apresentação e a fuga para o Egito. Além desses quatro pontos, embora tenhamos curiosidades acerca dos primeiros passos da vida de Jesus, os Evangelhos nada relatam. E a Igreja não assume nenhuma informação como verídica além das que se encontram nos evangelhos. Isso para que nos atenhamos a essência, àquilo que verdadeiramente é significativo.

Hoje vamos estudar a circuncisão de Jesus. Mas antes de entender a circuncisão de Jesus, vamos entender o que é a circuncisão.

A circuncisão é uma operação cirúrgica que consiste na remoção do prepúcio, prega cutânea que recobre a glande do pênis. Ela é praticada há mais de 5 mil anos, e realizada atualmente em clínicas com condições de higiene e assepsia (sendo que na época não era bem assim que era feito). No Antigo Israel, a circuncisão tinha-se de ser realizada no 8º dia do nascimento. Tem o sentido de um sinal da aliança entre Deus e Abraão e seus descendentes e um rito de inserção no povo eleito. Deus terá tornado obrigatória a prática da circuncisão masculina para Abraão, um ano antes de nascer Isaac. Todos homens na casa de Abraão, tanto dos seus descendentes como dos dependentes, estavam incluídos, e todos os seus escravos receberam em si mesmos este “sinal do pacto” onde entregavam a Deus a sua aliança de carne (anel prepucial) mostrando a reciprocidade deste ato de fé em seu corpo (levítico). A desconsideração deste requisito era punível com a morte. A circuncisão torna-se um requisito obrigatório na Lei dada a Moisés. (Lv 12,2-3) Isto era tão importante que, se o 8º dia caísse no dia de Sábado, teria-se de realizar a circuncisão. No 1º Século da Era Cristã, entre os judeus, era costume social dar nome ao recém-nascido do sexo masculino quando era circuncidado.

E agora fica a pergunta: Jesus precisaria ser circuncidado, sendo que Ele já era o Filho de Deus?

O Catecismo nos explica:

A circuncisão de Jesus, no oitavo dia depois de seu nascimento, é sinal de sua inserção na descendência de Abraão, no povo da Aliança, de sua submissão à Lei e de capacitação para o culto de Israel, do qual participará durante sua toda a vida. Este sinal prefigura “a circuncisão de Cristo”, que é o Batismo. (CIC§527)

Deus na sua imensa sabedoria, quis submeter Jesus a Lei. Cristo não veio para mudar a Lei, mas para aperfeiçoá-la. Deus quis inserir o Cristo no seio da comunidade e para isso era necessário que Jesus fosse circuncidado. Isso porque Deus quis mostrar a importância de uma comunidade para a nossa formação. Se Jesus não precisasse frequentar o templo, ouvir e ler as escrituras, Deus não o teria feito circuncidar-se. A circuncisão era como o nosso batismo de hoje. Nós não somos batizados apenas por um mero “status”. Somos batizados, porque deixamos de ser criaturas pra sermos filhos. Somos batizados para fazer parte do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja.

Por isso precisamos estar inseridos no seio da Igreja. Em nossa comunidade, paróquia e lá dentro trabalhando em uma pastoral, comunidade, movimento… Jesus precisou frequentar uma comunidade. Se Jesus que era o Filho de Deus precisou, quem somos nós para sermos “autônomos”?

Pense nisso! Dominus Vobiscum!

Fonte: Dominus Vobiscum

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