Dom Aloísio Roque Oppermann – Arcebispo de Uberaba
Sejamos realistas. Os nossos temíveis perseguidores se apresentam como “corajosos”; e atacando-nos impiedosamente querem “demonstrar a hipocrisia da Igreja”…Mas esses mesmos destemidos amantes da verdade jamais pronunciam uma palavra contra os judeus, contra os muçulmanos, contra os líderes espíritas, contra as igrejas evangélicas e outros grupos. Será que eles não cometem faltas? Ou será que, por terem medo de suas reações, só falam mal dos católicos, porque estes se comportam como Jesus “manso cordeiro levado ao matadouro” (Is 53,7)? Aos Jabour, aos Petry, às Martins, aos Paiva, sobra coragem quando atacam a Igreja. Mas se tornam muito cordiais, e interessados no bem comum, quando se trata de ocultar os erros de grupos fora da Igreja Católica. Tais escritores e líderes estão despertando, irresponsavelmente, o ódio na opinião pública. A história nos conta de que forma terminam tais campanhas de atiçar os ódios contra algum grupo social.
Vejamos como terminou a campanha dos iluministas contra “trono e altar”. Milhões de seres humanos foram trucidados na revolução francesa. O mesmo se diga do socialismo intolerante, que tomou como objeto de seu ódio toda a classe dos proprietários, mesmo que fosse dona de um pequeno sítio. O resultado não se fez esperar. Foram mortos, em nome da justiça, mais de 60 milhões de seres humanos na Rússia, e outros tantos na China. Não esqueçamos os judeus, durante séculos considerados os culpados de todos os males. Tudo terminou no genocídio de 6 milhões, pelo nazismo. Na história do cristianismo convém lembrar a campanha do império romano contra os cristãos. Estes optaram em “ser fiéis até o fim” (Mt 10, 22). O resultado foram centenas de milhares de mártires. Não esqueçamos a inglória revolução espanhola, na qual foram eliminados, de forma cruel, milhares de Padres, dezenas de milhares de Religiosas, foram destruídas igrejas e conventos. Aqui no Brasil, como conseqüência do desprezo e da raiva indômita contra a Igreja, haverá uma opinião pública contundente contra ela. O resultado disso é inevitável. Todos ao “matar-vos julgarão prestar um sacrifício a Deus” (Jo 16, 2). Muito em breve a Igreja no Brasil terá muitos mártires. (Se for necessário, pretendo explicar, futuramente, a “psicologia” dos nossos perseguidores).
Fonte: blog prof. Felipe Aquino / canção nova
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